domingo, 5 de julho de 2009

Telemóveis

Introdução


Este trabalho foi solicitado na área de competência chave de Sociedade, Tecnologia e Ciência no âmbito do Núcleo Gerador de Tecnologias de Informação e Comunicação.

Este trabalho tem como objectivo a abordagem ao tema (Telemóveis), sob a orientação dos docentes Pedro Ferreira e Marlene Fernandes, relevando alguns aspectos que considero importantes para o tratamento deste tema, tais como:

1. - Identificação de componentes principais de um telemóvel;

2. - Identificação e diferentes usos sociais das funcionalidades dos telemóveis;

3. - Compreender o uso dos telemóveis como objectos simbólicos de status social.

4.- Explorar evoluções no uso dos telemóveis (biologização) e discutir as suas consequências nas relações práticas e sociais;

5. - Exploração das novas tecnologias de funcionamento do telemóvel, distinguindo

as potencialidades das redes.


Fig. 1 - Diversos tipos de telemóveis


1. -Identificação de componentes principais de um telemóvel


Os ecrãs dos telemóveis mais recentes utilizam a tecnologia LCD (Liquid Crystal Display) e podem ser vistas como a parte mais recente da evolução da interface das comunicações, que começou com a pictografia ancestral e a invenção da escrita e culminou, nos dias de hoje, com o surgimento da imagem. Actualmente, esta tecnologia deixou de ser usada somente nos computadores portáteis - limitados em termos de espaço, peso e consumo de energia - para passar a ser parte integrante dos computadores de secretária, telemóveis, televisores e consolas.

Fig. 2 - Componentes de um telemóvel


2 - Identificação e diferentes usos sociais das funcionalidades dos telemóveis


O uso do telemóveis é mais frequente na classe jovem e com outras finalidades que na classe de outra faixa etária, por exemplo, nos jovens é mais utilizado para entretenimento, jogos e sms, na faixa étaria média, para contactos, agendas, lembretes, sms (comunicar mais com a família, principalmente apoio aos filhos fora de casa) e na faixa étaria mais avançada a percentagem de utilização é menor, porque praticamente só usam em caso de muita necessidade, em caso de doença ou emergência e, geralmente, quando se encontram sós e isolados de tudo.


3 - Compreender o uso dos telemóveis como objectos simbólicos de Status Social



Nalgumas sociedades o telemóvel é indicativo de um certo status social, o que é bastante nefasto, pois várias famílias fazem sacrifícios noutros bens em prol do telemóvel último modelo, o que pode ser visto como um utilitário torna-se em certa medida um bem supérfluo de consumo e um índice de subdesenvolvimento de uma população com valores essenciais pouco instruídos.

Não se pode negar os enormes benefícios a todos os níveis, incluindo o laboral trazido pelo telemóvel, mas não nos podemos esquecer que o seu uso ponderado é bastante recomendável.


4. - Explorar evoluções no uso dos telemóveis (biologização) e discutir as suas consequências nas relações práticas e sociais


Fig. 5 – Imagem de Martin Cooper, pai do telemóvel


O aparecimento do telemóvel deu-se precisamente no dia 3 de Abril de 1973, pela mão de Martin Cooper, aquele que é considerado o pai do telemóvel, foi ele que fez a primeira chamada publica de um telemóvel.

Esse acontecimento histórico ocorreu em Nova Iorque, na esquina da rua 56ª com a avenida Lexigton, perante aestupefacção dos transeuntes nada habituados a ver alguém a passear de telefone na mão na rua.

O equipamento utilizado por Cooper, foi a Motorola DynaTAC 8000X era o antepassado dos actuais telemóveis.

As suas dimensões eram monstruosas em comparação com as dos telemóveis actuais, o seu peso era superior a um quilo, media cerca de 25 cm de altura, por 3,8 de largura e 7,6 de espessura.

Nos nossos dias, os telemóveis tem dimensões e pesos muito inferiores e, com a evolução cada vez com mais funções disponibilizadas ao utilizador. O uso do telemóvel será verificado com maior frequência devido as suas dimensões e ao crescente número e melhoramento das suas capacidades este será uma ferramenta preciosa a transportar nos nossos bolsos.

Os primeiros telemóveis apenas executavam e recebiam chamadas. Actualmente, o telemóvel abre-nos as portas para todo um diversificado universo; podemos aceder ao nosso e-mail, ver televisão, ouvir música, editar documentos, entre outras inúmeras tarefas.

Os telemóveis tenderão a perder este nome com o cada vez maior afastamento em relação quer aos telefones, quer aos nossos conceitos de mobilidade, será cada vez mais poderoso quanto mais este dispositivo se incrustar no nosso corpo. Passará da nossa mão, onde existe ainda como objecto autónomo, para a nossa roupa e daí para a nossa pele.

Esta evolução, a que define como a “biologização dos dispositivos ”, potenciará um novo mundo de relações humanas e sociais. O provável é que, quanto mais os aparelhos, neste caso, o telemóvel se aproximar das fontes dos nossos sentidos, mais se moldará à sua hierarquia e às suas fragilidades. Ficaremos cada vez mais presos à visão, que é o nosso mais enganador sentido, e à janela sobre o mundo que ele nos dá. Cada vez mais quem controlar o que vemos e ouvimos, controlará o que somos.


Fig.6 – Utilização massiva do telemóvel na sociedade contemporânea


5 - Exploração das novas tecnologias de funcionamento do telemóvel, distinguindo as potencialidades das redes.

A indústria classifica os sistemas de telefonia móvel em gerações: a primeira geração (1G), analógica; a segunda geração (2G), digital; a segunda geração e meia (2,5G), com melhorias significativas em capacidade de transmissão de dados e na adopção da tecnologia de pacotes e não mais comutação de circuitos; a terceira geração (3G). E já em desenvolvimento a 4G (quarta geração).

Há diferentes tecnologias para a difusão das ondas electromagnéticas nos telefones móveis, baseadas na compressão das informações ou na sua distribuição:

a) Na primeira geração (1G) (a analógica, desenvolvida no início dos anos 80), com os sistemas NMT e AMPS; na segunda geração (2G) (digital, desenvolvida no final dos anos 80 e início dos anos 90): GSM ; na segunda geração e meia (2,5G) (uma evolução à 2G, com melhorias significativas em capacidade de transmissão de dados e na adopção da tecnologia de pacotes e não mais comutação de circuitos), presente nas tecnologias GPRS; na terceira geração (3G) (digital, com mais recursos, em desenvolvimento desde o final dos anos 90), como UMTS.

b) GSM

O GSM diferencia-se muito de seus antecessores sendo que o sinal e os canais de voz são digitais, o que significa que o GSM é visto como um sistema de telefone celular de segunda geração (2G). Este facto também significa que a comunicação de dados foi acoplada ao sistema logo no início.

c) GPRS

O GPRS é uma tecnologia que aumenta as taxas de transferência de dados nas redes GSM existente. Esta permite o transporte de dados por pacotes. Sendo assim, o GPRS oferece uma taxa de transferência de dados muito mais elevada que as taxas de transferência das tecnologias anteriores. Esta tecnologia permite a utilização de voz e dados no mesmo canal ao mesmo tempo, ampla cobertura em todas as unidades, acesso imediato e permanente para dados.

Para se conectar à rede, utilizando GSM, são necessários de 15 a 30 segundos, sendo que esse tempo é consumido a cada reconexão. Com o GPRS, uma vez estabelecida a conexão, a mesma estará permanentemente activa, aumento significativo na velocidade de transmissão de dados (através da rede GSM é possível alcançar uma velocidade máxima de 9,6 kbps; com o GPRS a velocidade varia de 40 kbps até 144 kbps), possibilidade de utilização de várias operadoras de rede e modelos diferentes de modems, havendo assim uma maior flexibilidade e independência em relação ao mercado, redução de custos. Com o GSM a tarifação é efectuada por tempo de conexão. Com o GPRS, a tarifação é efectuada com base na quantidade de dados transmitidos.

d) 3G

O mercado está a orientar - se para a 3G, que oferece uma largura de banda muito superior, permitindo novos serviços. As redes 2G são baseadas na comutação de circuitos, permitindo apenas lidar com serviços de dados tais como o e-mail, enquanto que a 3G é baseada na comutação de pacotes e, como tal, é do tipo “sempre activa”, isto permite aos utilizadores finais aceder directa e rapidamente às aplicações, estimulando a transmissão de dados. Com esta característica, a 3G expande significativamente a utilidade do dispositivo móvel. Existem várias razões pelas quais a 3G terá um grande impacto pelas suas características: capacidade de suportar a transmissão de dados a elevadas velocidades: o igual ou superior a 144 kbits/segundo para situações de grande mobilidade, capacidade para determinar a localização geográfica dos aparelhos e reporta-la tanto para a rede como para o terminal móvel suporte de serviços multimédia, armazenamento e encaminhamento de mensagens multimédia, A 3G funciona com base em comutação de pacotes, usando o Internet Protocol (IP) o que significa ter uma ligação virtual sempre disponível, possibilidade de pagar o serviço não em unidades de tempo (segundos ou minutos) mas por quantidade de informação trocada, elevado grau de compatibilidade de serviços, uso de pequenos terminais de bolso com capacidade de roaming a nível mundial, aplicações de multimédia e Internet e um grande leque de serviços e terminais, efectuar chamadas de videoconferência, isto é, além da transmissão habitual da voz e também há a possibilidade de ambos os interlocutores fazerem vídeo-conferências.

Uso de mapas e serviços de posicionamento para determinar a posição do terminal e encaminhar o utilizador para o destino desejado, GPS e acesso à Internet através do terminal com a mesma potencialidade dos computadores pessoais (por exemplo, fazer download de ficheiros).


Figs. 7 e 8 – A sociedade e os telemóveis


Os telemóveis vieram revolucionar a sociedade, criaram um grande impacto e, hoje em dia as pessoas tornaram-se dependentes de tal instrumento que algumas preferem esquecer-se de objectos que considero, para mim, mais importantes mas do telemóvel não pois é um elemento imprescindível (vício) para a maioria da sociedade, principalmente na faixa étaria mais jovem que rapidamente contagiou o público mais velho.

Na minha opinião o telemóvel é muito útil, se não exceder certos limites. Por exemplo, sendo usado para efeitos de trabalho, contactos com a família, agenda, lembretes, sms, como ajuda pessoal. Quando o mesmo é usado para jogos Internet, principalmente, crianças e adolescentes, desde muito pequenos, porque tornam-se muito dependentes do mesmo, podendo afectar a relação respeitante ao afecto familiar, se os pais não os orientam e informam sobre o uso e limitações que devem ter, até impondo regras para que tal não aconteça, porque só estão presentes fisicamente, o restante passa-lhes ao lado, não participam no dialogo familiar não ouvem conselhos, ficam viciados de tal ordem que tudo o que os rodeia, passa-lhe ao lado.

Conclusão:


A elaboração deste trabalho foi para mim uma mais valia, pelo facto de não ter nascido na era dos telemóveis. Com o aparecimento destes, não notei muita diferença ao início, até que um dia, quando comecei a utilizar por pequenos motivos, comecei a explorar mais as suas funcionalidades e quando dei conta já não conseguia “desfazer-me” dele. Concordo que hoje, o telemóvel é muito útil para qualquer situação, veio facilitar muitas coisas a nível de tarefas que podemos executar num mesmo local e num curto espaço de tempo.

Com o tratamento deste tema, aprendi e compreendi a evolução deste equipamento, as suas diversas funcionalidades e suas componentes, as quais, sem a abordagem neste trabalho não adquiriria.

No futuro, com maior utilização e evolução dos telemóveis, penso que as relações interpessoais poderão ser afectadas, ou mesmo diminuídas. O futuro encarregar-se-á de nos revelar.

1 comentário:

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